quarta-feira, 23 de julho de 2014

Trapiche - Tinto - Pinot Noir

Olá pessoal que curte um bom vinho. Estou aqui tomando meu café que cabei de coar, quentinho e cheiroso, pois nem só de vinho vive o homem, as vezes, quase sempre, um bom café faz milagres.

Tive a oportunidade de experimentar 3 vinhos diferentes semana passada, sempre na presença ilustres de amigos e família, mas nessa postagem falo de apenas um deles, assim fica fácil para referências futuras, caso queiram pesquisar sobre algum vinho já falado.

Esse vinho, que inclusive já havia colocado uma foto na página do Vinhos de Mercado no Facebook (#vinhosdemercado), comprei no Extra de Itu e paguei bem barato, R$21,90, então pensei porque não ser esse o vinho da vez. Já havia falado do vinho da mesma bodega Trapiche (clique aqui para reler), então me decidi e aqui estamos.

Trapiche Vineyards - Tinto - Pinot Noir
Mendoza - Argentina
Extra - R$21,50 - Itu - SP

Um vinho da uva Pinot Noir, feito na bodega Trapiche (Argentina), com uma cor muito bonita, um rubi bem claro e brilhante, com um cheiro muito gostoso de morangos, mas seu gosto deixou a desejar. Achei ele muito desequilibrado, o álcool é muito evidente, a uva desaparece e ficamos apenas com um vinho bonito mas sem expressão e quase sem gosto. Esse vinho talvez agrade aos que gostam de vinhos fraquinhos, quase doces e essa é uma boa saída, pois é um vinho muito fraco mesmo.

Deixe-me explicar o que provavelmente aconteceu, esse vinho não passou por barril de carvalho na produção, feito comum pois é um vinho simples, ele é fermentado em barris de aço inox e depois ele vai direto para a garrafa, você quase pode sentir o gosto do aço inox. Enfim, um vinho que não me agradou.

Desde a primeira publicação, venho dizendo sobre vinhos bons e baratos, e a única maneira de conhecê-los é experimentado-os, pois bem, não tenho o objetivo de ser magnânimo e dizer que esse vinho é péssimo, , mas a minha opinião é que existem outros vinhos mais saborosos, como o Cono Sur, já comentado aqui. 

Amo a uva Pinot Noir, tanto que a primeira postagem do blog foi com um vinho feito dela,  vinho esse que custou muito pouco a mais do que esse Trapiche Pinot Noir degustado, então se me perguntar se vale a pena ou não direi que não vale a pena.

Caso queiram experimentar, é válido, sempre é, afinal gosto é algo muito particular, de qualquer maneira ganhamos litragem e podemos discernir entre o que nos agrada e o que não nos agrada, então, se experimentarem me escrevam para que eu possa saber o que acharam também, grande abraço à todos e até a próxima litragem.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O vinho e eu

Fala pessoal do vinho, esse post será um pouco diferente, acho que tem um "Q" poético nele não sei, mas queria explicar o que me faz escrever sobre vinhos, o que me impulsiona a beber, degustar e deliciar-me com um bom vinho.



No começo, me envolvi com vinhos em função do meu irmão Rodrigo, ele aprendeu a curtir vinhos em uma viagem com minha cunhada ao Chile em 2006 e de lá pra cá vem bebendo vinho, mas dai eu descobri que tinha paladar aguçado. Quanto mais eu bebia, mais eu gostava do que aquilo me fazia pensar. Gosto de pensar na vida do vinho, como ele é algo vivo, gosto de pensar no que se passou quando as uvas cresciam, como o sol brilhava, se choveu ou se fez muito frio. Gosto de pensar em quem cuidou e colheu as uvas e, se for um vinho velho, como essa gente já deve estar morta.

Eu gosto do modo como o vinho continua a evoluir, se abrir uma garrafa hoje terá um gosto diferente de outro dia em que eu a abrisse, porque uma garrafa de vinho está de fato viva, constantemente evoluindo e ganhando complexidade, quero dizer, até seu auge, mas então começa seu contínuo e inevitável declínio. 

O vinho tem um gosto bom demais... da vida a minha vida.

Esse trecho foi adaptado de um filme que assisti recentemente, acredite quando eu digo que quando ouvi o que a personagem dizia eu me acabava em lágrimas,pois ela consegue traduzir o que eu sinto quando procuro uma garrafa de vinho no mercado, chego na minha casa abro essa garrafa, ou quando convido meu irmão e minha família ou meus amigos para beberem.

Acho que você não precisa se identificar com isso, acho que você talvez nem vá, mas me de um crédito, de um crédito ao vinho, ao menos considere, se isso tudo não lhe dizer nada.

Para aqueles que ja possuem esse desejo latente, ou estão se apaixonando ainda, eu os convido à esse universo tão vasto, tão único, tão maravilhoso e tão fascinante que é o universo dos vinhos. Não é difícil, não é complicado, é tudo uma questão de começar. O vinho bom é o que lhe agrada, nem sempre é o mais caro, nem sempre agradará a todos, mas cada vinho tem sua história, sua vida, sua particularidade. Cada momento é único, cada gole é memorável e tudo que você precisa é de uma taça, um saca rolhas e mais nada.

Grande vinhos à todos.

Att.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Trapiche - Tinto - Malbec

Fala exterminadores de garrafas! Espero que estejam todos muito bem. Mais uma vez gostaria de agradecer os "likes", os "compartilhamentos", as "postagens", enfim, muito obrigado,pois tudo que venho fazendo é com muito carinho.

O vinho dessa semana, foi provado e aprovado com a companhia da minha amiga incentivadora, Gi. Fomos à um bar aqui de Indaiatuba e bebemos esse vinho argentino muito bom, porém antes de continuar cabe uma observação, esse vinho eu já havia experimentado, pois ganhei no meu aniversário do ano passado da minha super amiga Thaís. (MUITO OBRIGADO THA).


Trapiche Vineyards - Tinto - Malbec
Mendoza - Argentina
Pão de Açúcar - R$27,50 - Indaiatuba - SP

Esse vinho chama-se Trapiche Vineyards, feito com a uva Malbec, uma uva super tradicional da Argentina, feito na região de Mendoza, a cor desse vinho é quase um violeta, não muito brilhante. O cheiro tem alguma coisa de baunilha nele, mas sem ser enjoativo, muito pelo contrário, uma garrafa é pouco, rs. Na boca, o gosto é assaz agradável, tem muito sabor de frutas mas mistura um pouco com temperos, algo bem sutil. O gosto dura bastante na boca e chega até a tingir a língua, mas não é um vinho difícil de gostar. Acho que vale muito a pena, ainda mais pelo valor. 

Com um preço muito legal no mercado, no Pão de Açúcar de Indaiatuba, por exemplo, eu o encontrei por R$27,50 em uma promoção, acredito que não deva variar muito, já no Ruizim Bar, também em Indaiatuba, nós pagamos R$34,90 e usufruímos da infra do bar, o que é bem legal para quem quer dar uma fugida de casa para tomar um bom vinho.

 

Agora, eu não indicaria comer com uma pizza, acho que não cairia muito bem, mas uma coisa me vem a cabeça, um delicioso Strogonoff de Carne, só de escrever isso minha boca começa a salivar, rs rs rs rs.

Espero que tenham curtido, e se por um acaso alguém for fazer Strogonoff me chame que eu levo o vinho, curtam a página #vinhosdemercado, compartilhem as postagens e até a próxima litragem.


terça-feira, 1 de julho de 2014

Periquita - Tinto - Castelão

Fala pessoal do vinho, espero que estejam curtindo as postagens... mais uma vez queria agradecer à vocês que compartilham e curtem, fico muito contente com os resultados e com o alcance, varias pessoas de diversos países leram as nossas publicações, Brasil, Rússia, França, Portugal, EUA, Espanha, etc, MUITO OBRIGADO!

Semana passada, para ser mais exato no sábado tive o prazer de desfrutar da companhia da minha amiga Gi e juntos degustamos um vinho português, conhecidíssimo de vocês, quem nunca deu risada do nome desse vinho, PERIQUITA, pois é, a piada está batida já, mas ainda é legal brincar, pois quem nunca pegou na mão uma PERIQUITA? (pegou a garrafa do vinho na mão).



Periquita - Tinto - Castelão
Península Setúbal - Portugal
Pague Menos - R$27,00 - Indaiatuba - SP


Os vinhos portugueses tem nomes muito peculiares, acho engraçadíssimo tipo, Chão das Rolas, Pinto, Malhadinha e por ai vai, mas não se engane, os vinhos portugueses são excelentes, existem regiões que produzem vinhos famosíssimos, apesar dos nomes estranhos, mas voltemos a Periquita.

Um vinho muito gostoso, tivemos a oportunidade de curti-lo e a Gi, que não tem muita litragem em vinho, adorou. Um vinho com uma cor rubi muito brilhante, cheiro intenso e agradabilíssimo de frutas vermelhas como framboesa, morango, cereja, etc. Na boca, ai vem a surpresa, um vinho muito bom, muito mesmo, nenhum pouco amargo, pouco alcoólico, e sabe aquela sensação que parece que você tivesse lambido um limão e precisa imediatamente beber água, então, isso se chama acidez, faz você salivar em excesso, pois esse vinho não faz você salivar assim, um vinho adorável por assim dizer.

Bem seu preço varia um pouco de mercado para mercado, por ser popular e a procura ser grande. Como bebemos no Boteco do Portuga em Indaiatuba - SP, pagamos algo em torno de R$39,00 não achei caro, pois utilizamos toda a infra do bar, mas no mercado gira em torno de R$25,00 à 31,00, não pagaria muito mais que isso. 

Uma curiosidade, esse vinho é um dos mais antigos de Portugal ele já completou 160 anos e inicialmente ele é feito com uma uva que se chama CASTELÃO, pois bem, esse vinho é tão popular que com o passar dos anos apelidaram a uva de PERIQUITA, nome dado ao vinho, independente dos nomes, vale muito a pena degustar esse vinho, acompanhado ou não, indicaria também uma boa pizza pra acompanhar, se aceitarem a dica, o Boteco do Portuga é um lugar muito bacana pra se experimentar vinhos entre amigos, então se quiserem me convidar, aceito.

Espero que tenham gostado e compartilhem esse post, mandem mensagens in box pelo face www.facebook.com.br/vinhosdemercado se tiverem alguma sugestão de vinhos para falarmos aqui.
Grande abraço à todos.